O objecto directo anafórico no português europeu : Um estudo variacionista e sincrónico sobre dados de fala dos anos 1970 a 1974

Detta är en Kandidat-uppsats från Högskolan Dalarna/Portugisiska

Sammanfattning: Investigamos as formas do objecto directo anafórico de terceira pessoa no português europeu numa perspectiva variacionista e quantitativa, seguindo de perto o modelo metodológico laboviano da pesquisadora brasileira Maria Eugênia Duarte (1989). Como ponto de partida, apresentam-se cinco formas pronominais e nominais que se sabe existirem nas variedades mundiais do português: (i) o clítico acusativo, (ii) o objecto nulo, (iii) o pronome demonstrativo, (iv) o sintagma nominal pleno, e (v) o pronome lexical ou pronome atono em função acusativa. Quantificamos o uso dessas formas numa amostra de dados reais de língua falada. O clítico acusativo é a variante mais empregada. O objecto nulo averigua-se estar em emprego corrente. O pronome lexical não se encontra em uso. Comparamos essa situação com os resultados de estudos prévios do Brasil e da Angola. A variedade europeia parece a mais conservadora e a brasileira a mais sujeita à mudança linguística. O português angolano ocupa uma posição intermédia, embora mais aproximada à variedade europeia. Investigamos o condicionamento pelos factores sociais sexo, idade e nível de escolaridade. Os clíticos, os demonstrativos e dos sintagmas nominais registam um aumento na frequência de uso em proporção directa com o nível de escolaridade, enquanto a frequência do objecto nulo diminui marcadamente em proporção inversa à escolaridade. Sugerimos que esta situação seja devido à imposição de normas prescritivas no contexto da educação nacional.

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